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David Simão: «Quem venceu o último título, a França, parte sempre como favorito»

Mundial 2022
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A final do Campeonato do Mundo de futebol decorre neste domingo, 18 de Dezembro, entre a França e a Argentina, em território qatari.

A França, detentora do título de Campeão do Mundo, pode revalidar o título, algo que apenas foi realizado pela Itália em 1934 e 1938 e pelo Brasil em 1958 e 1962.

Um feito histórico para a França, se vencer, bem como para Kylian Mbappé que, com 23 anos, pode arrecadar um segundo título mundial.

Para a Argentina seria o terceiro título após os conquistados em 1978 e em 1986, de notar que nesse último, Diego Maradona arrecadou o troféu e entrou na história do futebol argentino.

David Simão (centro), médio franco-português.
David Simão (centro), médio franco-português. © Cortesia Futebol Clube de Arouca
Em entrevista à RFI, David Simão, médio luso-francês de 32 anos que actua no Arouca, afirmou que a final vai ser muito disputada e que o importante é sobretudo o espectáculo de se assistir a um duelo entre duas grandes selecções, isto apesar de acreditar que a França pode levar novamente o troféu para casa, ele que nasceu em território gaulês.

RFI: Que antevisão podemos fazer da final?

David Simão: Vai ser um jogo muito disputado porque são as duas melhores equipas, pelo menos neste campeonato do mundo, com estilos diferentes. A França com o melhor jogador, e a Argentina com o conjunto mais forte, mais unido. Vai ser um grande jogo com duas selecções que eram favoritas ao título mundial, e que confirmaram o estatuto.

RFI: Quem é o favorito entre a Argentina e a França?

David Simão: Quem venceu o último título parte sempre como favorito. A frança poderá então ter um certo favoritismo, mas numa final, num só jogo, tudo é possível. O futebol é imprevisível. Vou dizer que no início do encontro é obviamente 50/50.

RFI: O jogo pode resumir-se a um duelo entre Mbappé e Messi?

David Simão: Não. São dois grandes jogadores, dois jogadores que fizeram um grande campeonato do mundo, mas resumir o jogo a isso é muito pouco. Se fosse assim, o Brasil estaria perto da final com Neymar, bem como Portugal com Cristiano Ronaldo. Não é só um jogador, é um conjunto. A Argentina é bem a prova disso: sem grandes talentos individuais, que estejam no mais alto nove, tirando o Messi, a ‘Albiceleste’ está na final. Os argentinos têm uma selecção muito carismática.

RFI: O que marcaria mais a história do futebol? Primeiro título de Lionel Messi ou segundo para Mbappé aos 23 anos?

David Simão: Messi marcaria mais a história. Possivelmente é o último Mundial de Lionel Messi, portanto no último Mundial poder ganhar o título com o seu país, acho que iria ser recordado para a história. Quanto a Mbappé, jogando pela França, estará sempre mais perto de alcançar um título mundial. A França será sempre uma selecção forte no futebol. Acredito que Mbappé, que é um grande talento, terá mais oportunidades de ganhar títulos.

RFI: Nasceu em França, vai torcer pelos ‘Bleus’?

David Simão: Seria especial se estivesse Portugal na final. Nasci em França, tenho muita família em França, e, não estando Portugal na final, prefiro que seja a França a vencer o título mundial.Vou ver o jogo, não por ser francês, mas porque sou um profissional do futebol, depois porque gosto de ver grandes jogos, e também por ser a final do Campeonato do Mundo. Claro que, por ter nascido na França e ter família em território gaulês, quero que seja a França a vencer.

RFI: Que balanço podemos fazer da participação de Portugal?

David Simão: Partimos com grandes expectativas nestas competições porque Portugal tem grandes jogadores, tem uma grande selecção, e portanto esperávamos que neste Mundial pudéssemos fazer história. Infelizmente não conseguimos. Saímos com um sabor de tristeza porque não fomos eliminados por uma das crônicas candidatas ao título. Acabamos por perder frente a Marrocos o que, com todo o respeito porque foi à meia-final, deixa-nos um sabor agridoce. Claro que chegámos outra vez aos quartos-de-final, e já é um balanço positivo, mas com a selecção que temos e o adversário que enfrentamos, Marrocos que fez um grande Mundial, acho que Portugal ainda deveria estar presente. Mas não conseguiu. Futebol é muito imprevisível, é um só jogo, são 90 minutos, é a eliminar, e num dia pior de uma equipa coincidindo com o melhor dia da outra, a competição acaba e foi o que aconteceu para Portugal.

 

 


Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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