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Epidemia de gripe aviária na RDC ameaça alastrar

A doença, que nas últimas décadas tem afectado essencialmente os países asiáticos, com a morte de milhões de aves, provocando um severo impacto nas suas economias

Africa
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O Governo da República Democrática do Congo (RDC) declarou a existência de uma epidemia de gripe aviária na província de Ituri, no Nordeste do país, causando a morte de milhares de aves, e colocando em risco a população da região devido à facilidade

com que o vírus passa dos animais para as pessoas.
A doença, que nas últimas décadas tem afectado essencialmente os países asiáticos, com a morte de milhões de aves, provocando um severo impacto nas suas economias, tem ainda como particularidade a sua capacidade de infectar humanos, havendo registo de dezenas de mortos em todo o mundo.
Nos anos de 2015 e 2016, esta doença afectou com gravidade a África Ocidental, tendo causado a morte a milhões de aves, domésticas e selvagens, tendo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgado, na altura, um impacto de centenas de milhões de dólares em prejuízos no conjunto dos 14 países afectados.
Actualmente, as atenções viram­se para a RDC, onde o Ministério da Saúde divulgou a ocorrência de uma epidemia que já causou a morte a milhares de aves, especialmente galinhas e patos, nas localidades de Joo, Kafe e Tchomia, na província de Ituri.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) lançou, entretanto, um alerta para a ocorrência desta epidemia, informando que se trata de um vírus com grande capacidade de mutação, o H5N8.
Para minimizar o impacto da doença, as autoridades sanitárias da RDC emitiram diversos alertas e aconselhamentos à população no sentido, entre outras indicações, de não manusearem as aves sem protecção e para que os serviços sanitários sejam informados de imediato de casos incomuns entre as aves domésticas ou selvagens ou de comer aves sobre as quais existam quaisquer suspeitas de contaminação, como, por exemplo, não se saber de quer forma foram abatidas ou morreram.
As aves selvagens, como já aconteceu noutros surtos em África e na Ásia, são o principal veículo de propagação da doença devido às longas distâncias e percorrem nos seus ciclos migratórios.
Os países vizinhos estão no radar das atenções das organizações de saúde animal e humana internacionais devido à facilidade de dispersão deste vírus, seja através do transporte de aves domésticas, seja através das aves selvagens que se deslocam pelo continente.
Recorde-se que, também na RDC, na província de Bas­Uéle, também na zona Norte da RDC, está em curso um intenso esforço do Governo congolês e das organizações internacionais para controlar e evitar a dispersão de um surto de Ebola, que já causou vários mortos.

 

 

Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2017

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