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Taxa de juro angolana inalterada nos 16% há 14 meses

Taxa de juro angolana inalterada nos 16% há 14 meses

Angola
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A taxa de juro base angolana vai manter-se nos 16% até final de agosto, por decisão do Banco Nacional de Angola (BNA), devido à contínua desaceleração nos preços desde o início do ano, completando 14 meses sem alterações.


A decisão consta da nota oficial sobre a reunião mensal do Comité de Política Monetária (CPM) do BNA, encontro que serve para avaliar os indicadores de crescimento económico e as contas fiscais e monetárias, neste caso de junho.
"Foi prestada particular atenção à evolução dos preços na economia nacional, tendo o CPM notado que a inflação homóloga continua a perseguir a sua trajetória decrescente iniciada em janeiro de 2017", explicou hoje o banco central angolano, mantendo o argumento de meses anteriores para deixar a inalterada a taxa base de juros.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano, a inflação mensal em Luanda em junho foi de 1,58%, contra 1,76%. A inflação dos últimos doze meses situou-se em 31,89%, contra os 34,08% registados no mês anterior, em maio.
A taxa de juro, cujas variações podem servir para controlar a evolução da inflação, esteve fixada até julho de 2014 em 8,75%, após um corte, na altura, de meio ponto percentual.
Aumentou em 2015 para 9%, iniciando então um ciclo de subidas, com três aumentos só em 2016, o último dos quais em junho.
Na reunião de 31 de julho do CPM - cujo teor das conclusões foi hoje divulgado - além de manter a taxa base de juro nos 16% ao ano até 31 de agosto (próxima reavaliação), o BNA decidiu não alterar a taxa de juro de facilidade permanente de cedência de liquidez, fixada nos 20% ao ano, e reduzir novamente a taxa de juro da facilidade permanente de absorção de liquidez a sete dias, de 3,25% para 2,75% ao ano.
Devido à crise decorrente da quebra na cotação internacional do petróleo, Angola viu reduzir a receita fiscal para cerca de metade desde 2015, assim como a entrada de divisas no país, agravando o custo das importações e o acesso a produtos, inclusive alimentares, cujos preços dispararam.

 


Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2017

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