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Qui., Abr.
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Banca angolana com activos de 10, 66 triliões de kwanzas

Ao discursar na abertura do VII Fórum Banca-Regulação e supervisão bancária, promovido pelo Jornal Expansão

Angola
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Os activos do sector bancário angolano duplicaram nos últimos cinco anos, (2011-2016), ao atingir no último ano o valor de 10, 66 triliões de kwanzas, anunciou, em Luanda, o ministro das Finanças, Archer Mangueira.


Ao discursar na abertura do VII Fórum Banca-Regulação e supervisão bancária, promovido pelo Jornal Expansão, o ministro sublinhou que os números que representam cerca de 63 porcento do PIB e demonstram a forte dinâmica e a importância do sector bancário para economia nacional.
Ao fazer analogia ao sistema respiratório do corpo humano, frisou que a banca apenas é vital para economia quando for robusta e com solvibilidade suficiente para honrar os seus compromissos.
Para fortalecimento e estabilidade geral do sector bancário, disse que nos últimos anos foram implementados pelo Banco Nacional de Angola (BNA), diversas medidas para fortalecer a regulação e supervisão bancária.
Das medidas adoptadas, o BNA tem trabalhado na actualização do quadro regulamentar e na criação das condições para uma abordagem de supervisão baseada no risco.
Neste particular, destacou que a nova Lei das Instituições Financeiras (LIF), publicada em 2015, estipula as bases para atribuições nos casos de resolução de crises bancárias, que faz alusão à criação do Fundo de Garantia dos Depósitos.
O quadro regulamentar do sistema bancário teve uma actualização importante em Junho de 2016, quando o país procedeu ao alinhamento dos requisitos de capital com as normas de Basiléia, onde foram emitidos regulamentos de revisão das componentes de capital dos bancos e introduzidos requisitos de capital para o risco operacional e para o risco do mercado, cuja implementação está prevista 2018.
O crescente desenvolvimento de produtos, serviços e mercados têm sido acompanhado pelo reforço da regulação e supervisão, justificando-se pelas particularidades da actividade de intermediação financeira e dos operadores que a exercem.
Considerou que a regulação e supervisão têm prevenido a ocorrência do risco sistémico, identificando comportamentos insensatos dos intermediários financeiros, que muitas vezes perseguem os próprios interesses egoístas ou até mesmo gananciosos, em detrimento do interesse dos depositantes.
Na visão do ministro das Finanças, no âmbito da regulação e supervisão bancária, os mecanismos hoje adoptados a escala mundial, além de permitirem preservar o dinheiro dos contribuintes, deixaram o país mais bem preparado para enfrentar a crise sistémica.
No "VII Fórum Banca-Regulação e supervisão bancária, novas fronteiras e consequências em Angola", cujo término está previsto para esta tarde, estão a ser abordados vários temas como "Tendências e modelos de regulação e supervisão bancária", "regulação e supervisão bancária: A experiência de Angola" e a "Regulação e supervisão bancária e outros temas de actualidade do sector".

 

 

Fonte:da Redação e Por angonoticias
Reditado para:Noticias do Stop 2017
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

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