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Privados cobram 200 mil kwanzas por contrato de energia no bairro Dangereux

O administrador para área comercial da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), Manuel de Jesus Adão, assumiu que o serviço

Angola
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Alguns privados que instalaram postos de transformação de electricidade (PT) no bairro Dangereux, em Talatona, estão a cobrar 200 mil kwanzas aos moradores que quiserem ter acesso a electricidade fornecida a partir destes equipamentos, cuja existência

se deve à falta de energia pública na zona.
Confrontados com a necessidade de pagar esta verba avultada para poderem ter energia em casa, os moradores, que na sua maioria não possuem capacidade financeira para dispor de 200 mil kwanzas, mostram-se preocupados e pedem que o bairro passe a ser serviço pela rede pública.
O administrador para área comercial da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), Manuel de Jesus Adão, assumiu que o serviço de eletrificação ainda não cobriu o bairro Dangereux, mas garantiu que os trabalhos estão em curso para se evitar a concorrência desleal dos privados.
"A ENDE não tem serviço no bairro Dangereux, razão pela qual os privados estão a funcionar naquela localidade, mas o nosso serviço de eletrificação já começou e tão logo termine vamos fazer as ligações para evitarmos situações do género", disse Manuel Adão ao Novo Jornal online.
Quanto aos 200 mil kwanzas de cobrança de contrato, o administrador comercial da ENDE acrescentou ainda que é da responsabilidade do Instituto Regulador de Electricidade conversar com os agentes privados no sentido de serem mais flexíveis nos preços.
Contactado o responsável comercial da Electroluz, uma das empresas de electricidade privada a operar no bairro Dangereux que os moradores acusam de estar a cobrar 200 mil Akz, este negou esses valores e explicou que apesar da empresa onde funciona ter uma tarifa diferente da que se comenta, as avarias que os PTs apresentam é que ditam a estipulação do preço para conseguir um rendimento.
"Na primeira fase estávamos a cobrar um valor de 50 mil, mas, atendendo às reclamações dos clientes, fomos obrigados a baixar para 45 mil kwanzas. Quanto às outras empresas privadas, não sei explicar sobre o valor praticado", adiantou ainda João Dala ao Novo Jornal online, negando as acusações dos moradores.
Depois de várias tentativas para convencerem os proprietários dos PTs privados a regularizarem a tarifa de contrato, os moradores dizem estar à espera de uma sorte para que os seus problemas sejam resolvidos.
"Meu irmão, nós aqui estamos em falta de tudo. Relativamente ao contrato de energia, estamos a ficar esgotados com a situação porque já vimos a debater com a comissão de moradores há muito tempo, mas infelizmente sentem-se de mãos atadas porque os PTs são privados e nós continuamos neste sofrimento", reclamou.

 

 


Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2017

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