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Petróleo rendeu menos a Angola em julho

As receitas fiscais com estas vendas ascenderam a 118.311 milhões de kwanzas (637 milhões de euros)

Angola
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As receitas fiscais petrolíferas angolanas caíram 48 milhões de euros entre junho e julho, devido à quebra no volume exportado, mas dois blocos de produção chegaram pela primeira vez aos 50 dólares por barril de crude vendido em 2016. Segundo dados

do Ministério das Finanças compilados hoje pela agência Lusa, Angola exportou em julho 51.382.155 barris de petróleo, menos 2.682.169 barris face a junho, a um preço médio de 46,6 dólares (contra a média de junho de 44,74 dólares), o que totaliza vendas globais de mais de 2,394 mil milhões de dólares (2,14 mil milhões de euros) num mês. 

As receitas fiscais com estas vendas ascenderam a 118.311 milhões de kwanzas (637 milhões de euros), descendo à volta de 7%, ou seja, menos 8,7 mil milhões de kwanzas (48 milhões de euros) face a junho, que foi o melhor mês do ano em receitas totais, com 127.091 milhões de kwanzas (685 milhões de euros).

As contas do mês de junho apontam ainda que pela primeira vez em 2016 a exportação de cada barril de crude chegou à previsão aos 50 dólares, acima dos 45 dólares que o Governo angolano inscreveu no Orçamento Geral do Estado deste ano, mas cuja previsão (média, para todo o ano) descerá para 41 dólares com a revisão orçamental em curso. Em 14 concessões petrolíferas com dados neste relatório de julho do Ministério das Finanças, os blocos 2/05 (águas rasas no ‘offshore’) e FS/FST (‘onshore’) exportaram cada barril de crude a uma média de 50,49 dólares, respetivamente com 29.000 e 590.872 unidades. 

Na origem destes dados estão números sobre a receita arrecadada com o Imposto sobre o Rendimento do Petróleo (IRP), Imposto sobre a Produção de Petróleo (IPP), Imposto sobre a Transação de Petróleo (ITP) e receitas da concessionária nacional. 

Os dados constantes nestes relatórios do Ministério das Finanças resultam das declarações fiscais submetidas à Direção Nacional de Impostos pelas companhias petrolíferas, incluindo a concessionária nacional angolana, a empresa pública Sonangol. Angola é atualmente, pelo quinto mês consecutivo, o maior produtor de petróleo em África, mas vive desde o final de 2014 uma forte crise financeira, económica e cambial decorrente da quebra para metade nas receitas da exportação de petróleo. 

 

 

 

 

Fonte:Angonoticias

Reditado para:Noticias Stop 2016

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